Este livro é uma obra densa e provocadora que mergulha no universo do ciberfeminismo e nas implicações políticas e simbólicas do corpo, tanto no ambiente físico quanto no digital. Ele parte da figura da ciborgue, inspirada na teoria de Donna Haraway, como metáfora para discutir a fusão entre humano e máquina, corpo e tecnologia, e como isso impacta a vivência das mulheres em um mundo cada vez mais conectado e mediado pela virtualidade.
A autora propõe que o corpo feminino em sua dimensão biológica, social e digital, é um território político em disputa. Ela explora como a mulher, ao habitar o espaço virtual, pode tanto ser oprimida quanto encontrar brechas de resistência, subversão e reconfiguração da própria identidade. O texto costura experiências pessoais com embasamento teórico, fazendo um diário reflexivo, quase íntimo, sobre como o corpo se torna um campo de batalha simbólico e real.
Você é dona do seu corpo… até onde ele termina?
Em um mundo onde carne e código se entrelaçam, “Diário de uma Ciborgue” te convida a repensar o corpo, a tecnologia e o poder sob uma lente ciberfeminista afiada e poética.

Camilla Iniari é uma filósofa trans não-binária, filiada à teoria queer. Escreve sobre tecnologias de subjetificação e suas relações com as novas tecnologias, analisando seu potencial de rompimento com as limitações de gênero e de humanidade, incluindo a necessidade da luta urgente por um pós-humanismo dos de baixo, que se oponha ao transumanismo dos cibercapitalistas, para possibilitar um futuro em que a tecnologia signifique libertação e não controle do corpo.
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